Morrer, dormir... dormir... talvez sonhar!
É onde bate o ponto. Ora, afinal,
Quem sofreria o açoite a maltratar,
Pedras, setas, a luta contra o mal,
As dilações da lei, dever social,
O mérito paciente e o findar
Do não correspondido verbo amar,
Com a dolorosa dor em ritual?
Ó vida longa, ó mar de provação,
Homem – sombra que passa a caminhar –
Na incerteza do sono casual.
Assim, ser ou não ser, eis a questão,
Morrer, dormir... dormir... jamais sonhar...
Seria a solução de um bom punhal!