Era uma vez - dizia eu ao filho-,
Um homem que narrava em livro imenso
Histórias de guerreiros, de castilho,
De branca lua sob céu suspenso.
Com invasores maus - era o estribilho -,
Grande Forte estrelado e indefenso
De bravos potiguares em consenso,
Ao recobrar a terra e dar-lhe brilho.
Era uma vez um sonho colossal,
Cascudo, Auta de Souza, Lourival
E luzes que refletem sua glória.
Falou do herói, vibrante em forma esteta;
Também da terra, do homem e do poeta,
Depois, dormiu em sua própria história.
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