Pertence o pensamento cotidiano,
- Esfera imaginária, empobrecida-,
À inútil paisagem envelhecida,
De sonho vil ou de cruel engano.
E nesse labirinto, o ser humano
Vagueia nos extremos desta vida.
Na indecisão, a mente reduzida
À escuridão do triste desengano.
Pensar e repensar; a claridade
Independe do horror da atividade
Que o pensamento leva à discussão.
Apenas observa sem preceito;
Sereno, escuta, sem nenhum conceito,
E brilhará a luz na escuridão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário