O medo se agiganta e te entorpece,
Qual poderoso monstro a atormenta;,
Andas de lado a lado a caminhar,
Olhar nos céus e mãos postas em prece.
Pois nesta febre nada te arrefece,
Apenas dor e dor a torturar;
Chega um momento, o medo a transbordar
Cega e domina e nada te espairece.
Considera os verdores das ramadas:
Ao abrigar os seres do calor,
Inda oferece flores nas latadas.
Independe a coragem de segredo;
Oportuniza a paz ao teu redor.
Curar o medo é estar defronte ao medo.
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