Veio de longe a voz terna e sonora,
Da mansidão sublime e dos enleios,
Da terra agreste e quente, dos anseios.
De uma extensa noite ou da aurora?
Veio de longe a bela ave canora,
Com flores perfumadas nos seus seios.
Tocando os corações com seus gorjeios,
Ainda ouço a música de outrora.
O canto triste e pleno em simbolismo,
Na fé e mansidão, catolicismo,
Com luto e dor percorre a trajetória.
Veio de longe a voz mui cristalina,
Anjo moreno em corpo de menina,
Alçando voo para entrar na história!
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