A minha mãe deixou-me grande herança,
A calma imensa e a fé inabalável;
O livro do viver, o formidável
Acervo de cultura e segurança.
A minha mãe deixou-me a esperança
De enfrentar o que é inevitável;
A paz de aceitar o que é mutável,
A honestidade e o amor à semelhança.
Não existe em meu peito a dor do luto,
Se no pensar, minuto a minuto,
O seu perfil me envolve e me aquece.
E mesmo que não haja eternidade,
Ela vive na minha identidade,
Nesta lembrança que transformo em prece.
Lindo. Uma eterna identidade. Sou amigo do Antonio. Me chamo Carlos. Abração.
ResponderExcluir