Nós, almas tristes, almas separadas,
Umas das outras almas, erradias,
No espanto do existir, então sangradas,
Na dor do não saber, sem alegrias.
Ó almas que granjeiam fantasias
Para sobreviver, almas cansadas,
Buscam no céu consolos assustadas,
Reféns de nossas próprias covardias.
Flores dos campos belas, coloridas,
Não sofrem ou anseiam outras vidas;
Nascem e desconhecem suas belezas.
Diariamente, vamos ao espelho
procurar descobrir qual o conselho
Que nos ensina o livro - natureza.
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