sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

ORPHEU E EURÍDICE


Eu sempre fui Orpheu, tu sempre Eurídice,
Por isto hei de te amar, eternamente;
E deste amor que é quase meninice,
Farei minha alvorada e meu poente.

Que importa se, da vida, uma corrente
Ate ou nos desate. Ah, pura sandice,
Quero saborear tua meiguice,
Neste breve momento transcendente!

... E tudo passa rápido.E, passando,
Com este intenso amor nos abrasando,
Até que nos encontre a vil velhice.

Serei a tempestade e tu a calma,
Serei o amor, serás tu a minha alma,
Pois sempre fui Orpheu e tu Eurídice!

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