domingo, 8 de novembro de 2009

A SOLIDÃO



A solidão que solta andeja às ruas,
Rouba-nos sonhos e entristece os ares:
Teceu com filigranas seus colares,
Com suas teias e com velas suas…

A solidão anda assaltando os lares,
Deixando-nos com as caras feito luas.
A solidão que solta andeja às ruas
Desfez suas amarras, seus alares.

Entrega-te ao cultivo da esperança,
Um sonho antigo, sonho de criança
E aos amigos, revela em alta voz

Que o homem nasceu livre, sem ter medos,
Para enfrentar os íngremes penedos,
Ou voar nas alturas do albatroz!

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