A solidão que solta andeja às ruas,
Rouba-nos sonhos e entristece os ares:
Teceu com filigranas seus colares,
Com suas teias e com velas suas…
A solidão anda assaltando os lares,
Deixando-nos com as caras feito luas.
A solidão que solta andeja às ruas
Desfez suas amarras, seus alares.
Entrega-te ao cultivo da esperança,
Um sonho antigo, sonho de criança
E aos amigos, revela em alta voz
Que o homem nasceu livre, sem ter medos,
Para enfrentar os íngremes penedos,
Ou voar nas alturas do albatroz!
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