Eu gosto de sentir os teu cabelos
Quando soltos ao vento, em revoada.
Lindo conto de amor, prece calada,
Enviada por Deus aos meus apelos.
Eu gosto quando eles aos novelos
Vão-se ao vento a brincar sobre a ramada.
Ou fazem do meu peito sua morada.
Eu gosto de senti-los e de vê-los.
Quisera tê-los sempre como tema,
Uma visão diáfana em meu verso,
Um perfume gostoso de alfazema.
Do meu viver, são eles meus anelos,
Brincando sob a luz do meu universo.
Eu gosto de sentir os teus cabelos.
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