Dorme o poeta só, de corpo inteiro,
No seu leito de versos e alfazemas.
Repousam nos espaços seus poemas,
Suas lembranças e o estro verdadeiro.
Dorme o poeta, ah, dorme o guerreiro!
E no silêncio, apenas as falenas
Sobrevoam as brancas açucenas,
Velozes no seu voo passageiro.
Enquanto dorme o poeta, as musas cantam
Uma canção de amor, fraternidade,
Na esperança voraz dele escrevê-la.
Versar as ilusões da juventude,
Da liberdade e da magnitude,
Enquanto dorme o poeta, brilha a estrela!
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