Quero rever a minha velha aldeia
Ouvir o som do sino da Matriz.
De pés descalços pelo chão de areia
Dizendo coisas que ninguém mais diz.
Quero rever a minha velha aldeia
O seu rio, o coreto, a flor de lis,
O aroma da saudade que permeia
A infância que não tive e que não fiz.
Fui por outros caminhos vida afora
Levando estas lembranças, muito embora,
O destino tecesse a sua teia.
De tudo fui um pouco, um aprendiz,
Quero rever a minha velha aldeia
E dizer-lhe que quase fui feliz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário