domingo, 8 de novembro de 2009

RUÍNAS



Nada restou do amor adolescente
Nem rosas que floresçam o avarandado
O sabor do encantamento que fluente
Era de nós o eterno namorado.

Nada ficou que possa ser lembrado
Ou que reviva aquele amor ardente
Nem um pólen ou mínima semente
Traz o vento, que remonte o passado

Passo por tua casa e esquecido
Do que foi aquele amor-algema;
Nada desperta algum sentido.

Nem a luz detrás de tuas cortinas
Ou o cheiro no ar de alfazema
Tudo é pedra sobre pedra, qual ruínas.

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