domingo, 8 de novembro de 2009

A ARANHA


Morava numa casa antiga e feia
Uma aranha, a rainha dos teares
Mas tristonha, pois, tinha a casa cheia
Das suas redes vis, dos seus colares.

Queria a todo custo armar a teia
Tentando penetrar em outros lares
E a casa preferida, ao lado, creia
Há luz e vida e ótimos ceares.

Um dia entrando a aranha nesse lar
Começou a tecer, tudo sujar
E o dono descobrindo-a a expulsou.

E a casa antiga e feia de peçonha
Até hoje inda abriga a triste aranha,
Que sofre pelo mal que não causou.

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