sábado, 14 de novembro de 2009

FESTA E SOLIDÃO


Em meio à festa, a solidão vagueia,
Buscando abrigo nos meus tristes braços.
Quero as carícias de antigos laços,
Dos quais a minha casa estava cheia.

Feliz em seu prazer, ela granjeia
Aplausos causadores de cansaço.
De fracassos de amores - de fracassos! -,
O meu viver é vento sobre areia.

Em meio à festa, a solidão reclama,
então procuro um jeito de encontrá-la.
A alma sofre de amor por quem se ama!

No desejo incontido de um abrigo,
A solidão amarga então se instala
E para sempre vem morar comigo.

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