Sei que teu peito inflama como outrora,
Ao relembrar o amor de antigamente.
Sei que ao sofrer, assim, como eu agora,
Dos sonhos, estarás, também, descrente.
E seguirás lembrando, muito embora
Haja em tua vida outro amor presente.
E loucos, seguiremos vida afora,
Com o amor que matamos num repente.
Nós dois sofremos e bem sei te digo;
Faltando a ti e a mim o amparo amigo,
Porque vazios vivem nossos braços.
Olha, saudade... quantas esperanças
Tu destruíste com teus fortes laços,
Tornando-nos escravos das lembranças.
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