Ora! Quanto te dei, alma daninha!
O lar, o alento... vês? o próprio rastro!
Quando nada faltava, dei-te o astro,
a riqueza maior, a alma minha.
Ora! Quanto te dei, alma mesquinha!
Todo esplendor do grande amor primeiro;
Deste mundo, o melhor e verdadeiro
Escolhi e te dei o que convinha.
Ora! Quanto te dei, e porque tanto?
Esta triste balada de meu canto,
O sorriso, o perdão e... o desafeto!
Então sorriste. Não querias crer
Que um homem como eu fosse viver
Sem luz, sem alma, sem calor, sem teto!
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