Quando criança, imaginando a vida,
Com o verde canudo de mamão,
Ao soprar na ponta, lá na saída,
Formava linda bola de sabão.
E pelo vento ela era arremetida;
Eu era deus e aquela bola então,
O mundo que criei, pura ilusão,
Era a bola voando destemida.
Eu era então senhor de sua sorte
E, formava-a pequena, de fumaça.
Ou provocava a sua própria morte.
Quando cresci tudo tornou-se o inverso;
Homem é bola de sabão, é massa,
Que é soprada pôr Deus, pelo universo
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