A vida é pouca e a mocidade é breve;
Logo, emurchece a flor dos nossos anos;
Uma brisa comum sem quaisquer danos
Desfaz co’a luz do sol a branca neve.
A vida é nada e se afligir não deve,
Pois quem sabe dos tristes desenganos,
Vê que a felicidade nos traz danos
Quem a conhece como pluma, leve.
Vamos vivê-la em cada bom instante,
Beber o pôr-do-sol ou o levante
Sem as preocupações da própria sorte.
A vida é pouca, é nada, uma miragem,
E repentinamente a nossa imagem
É refletida no espelhar da morte.
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