domingo, 8 de novembro de 2009

NÃO CRESÇA, MEU AMOR


Não cresça, meu amor, seja a criança
Que me ofertou um mundo de canduras,
Que transformou as dores as fraguaras,
Num raio majestoso de esperança.

Não cresça, meu amor, seja a criança
Que derrubou um muro em degredo
Aos ares desvendou todo o segredo,
Deste supremo bem que não alcança.

Não cresça, meu amor, seja a criança
Que transformou em terra de bonança
Deserto sem pirâmides, sem rei;

Se assim for, não haverá desatinos
A sorri para o mundo dois meninos
Fazendo do infantil a mestra e a lei.

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