Quais bravos navegantes portugueses,
Singrando mares, altas caravelas,
Icei as ilusões, as brancas velas,
No perigo do acaso tantas vezes.
À noite, pelo rumo das estrelas,
Seguia entre procelas e reveses,
Quais bravos navegantes portugueses,
Singrando mares, altas caravelas.
Terra de Santa Cruz – A Prometida -,
Florestas, rios, grandes descobertas!
Rasguei as velas! Triste arremetida.
Aportei, sem saber, à terra crua;
Cheia de cardo, esplêndida, deserta.
No céu testemunhava a luz da lua.
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