domingo, 8 de novembro de 2009

SONETO Nº 1


Eu reconheço o amor pelo olfato
Pelo sabor de sua ambrosia
Pelo gosto de alecrim, pelo tato,
A embriagues de sua fantasia.

Eu reconheço o amor pela alegria
Do prazer ao mínimo contato
Por todo o aconchego, pelo ornato
A luz que o aquece e o alumia

Tão novo quanto a própria alvorada
Tão denso quanto a própria atmosfera
Tão leve quanto o pássaro errante

Tu és este amor em debandada
Este fluxo e refluxo, incessante
Desde que chegastes, primavera

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